Expresso Tsubame, da linha Super Rail Black (Ferrorama japonês).
A Revistinha de Passatempos Ferrorama, com apoio do Blog do Ferrorama, lança neste mês de dezembro um concurso de Natal, cujo prêmio será um legítimo e novo Expresso Tsubame, um trem da linha japonesa Super Rail Black totalmente compatível com os trilhos do Ferrorama Estrela.
Para participar do concurso, é necessário ser membro de algum dos 02 grupos no Facebook: "Ferrorama, Viva esta Ferrovia" e "Ferrorama Anos 80". O regulamento está disponível no número 04 da revistinha, neste link abaixo:
O sucessor do XP 500 apareceu e logo tomou o seu lugar. A Estrela lança o XP 600 e pela primeira vez apresenta artigos exclusivos brasileiros em relação à linha que inspirou o Ferrorama, o Super Rail Black da Tomy do Japão.
Uma das exclusividades foi o aparecimento de faróis que acendiam na locomotiva ED75, que no XP 600 também ganhou uma nova cor: vinho. Todas as ED75 fabricadas no Japão não possuíam faróis. Suponha-se que a fabricante Tomy tinha o seu projeto em relação aos faróis, mas como não levou adiante na fabricação das locomotivas no Japão, então provavelmente cedeu para a Estrela.
Depois de lançar 04 modelos de Ferrorama (XP 100, XP 200, XP 300 e XP 400), todos baseados na locomotiva Maria Fumaça D51, eis que a Estrela disponibiliza uma grande novidade: desta vez um novo conjunto trazia uma locomotiva totalmente diferente. Surgia o XP 500 com a ED75 azul!
A ED75 também era mais uma reprodução da linha Super Rail Black da Tomy do Japão. A versão brasileira foi lançada com um tom azul diferente da japonesa, e também não acendia os faróis.
Já o conjunto XP 500 trazia novamente o mesmo vagão de passageiros, os pilares, o cruzamento em cancela, dentre vários itens anteriormente lançados para o XP 400. Outra grande novidade foi a inclusão da ponte em cor vermelha, igual à versão japonesa. Curiosamente, o XP 500 não teve longa vida, pois sua produção foi substituída pelo XP 600.
Quem mantém acessa a caldeira da Maria Fumaça do Ferrorama são seus fãs. Um deles, Demétrius Setúbal, criou a "Revistinha de Passatempos", uma ótima opção de diversão para todas as idades! O blog disponibilizará os links para download das revistas. Já são duas, e nos próximos dias já chegará a terceira!
De acordo com a Wikipedia, o virador de locomotivas, também chamado de rotunda, é uma estrutura ferroviária circular, utilizado para inverter a direção de uma locomotiva, para ser guardada em uma baia.
Na maioria das vezes o girador é acionado manualmente, apontando a
locomotiva para a baia que receberá a máquina, ou para voltar na própria
linha ferroviária, para ser utilizada.
No seu interior apresenta uma placa giratória, que por sua vez
conecta com as vias da estação e inverte a marcha das máquinas. Estes
giradores são trilhos que giram dentro de um círculo com um poço.
Saindo da "vida real" para o universo do Ferrorama, existe também uma versão do virador de locomotivas para o Super Rail Black (Ferrorama japonês) fabricado pela Tomy. Seu funcionamento se faz pela ação dos três botões. Com a figura da seta, a locomotiva sai no trilho selecionado. A figura de um círculo faz o sistema girar até ser acionada a seta para o trilho escolhido. E o botão com círculo/seta faz a locomotiva girar 180° e sair. Vale a pena lembrar que o virador do Ferrorama funciona apenas com as pequenas locomotivas DD20 e Krauss, ambas não fabricadas pela Estrela.
As curvas do Ferrorama são todas iguais, não é mesmo? Isto porque a Estrela fabricou apenas um tipo de curva para todos seus modelos. Mas na realidade existem 03 tipos de curvas! Elas foram fabricadas pela Tomy para as linhas "Super Rail" e "Super Rail Black", o "Ferrorama japonês"!
Meu "velho" XP 600 ao lado do XP 100 Relançamento.
Olá, sou Paulo Leonardo Celestino, odontólogo, residente em Juazeiro do Norte CE. Quando criança sempre fui apaixonado por trens. Consequentemente adorava o Ferrorama da Estrela. Apesar de todas as dificuldades econômicas da época, tive a sorte de ganhar de meus pais ou avós alguns modelos. Todos sabiam que aquele trenzinho era meu brinquedo preferido, independente da idade.
Mas o tempo passa, alguns conjuntos são perdidos e a própria idade nos faz esquecer dos brinquedos. Só que a vida oferece muitas reviravoltas. Meu filho nasceu há poucos anos e despertei o desejo de presenteá-lo com um trenzinho. Procurei em várias lojas mas só achava alguns modelos chineses de qualidade bastante duvidosa. Não me conformava, pois queria um ao menos parecido com meu velho Ferrorama. Eis que descubro ainda possuir o XP 600! Faltava só a locomotiva funcionar. Descubro também que a Estrela relançou o XP 100. Comprei e montei junto com meu velho XP 600!
Neste dia aconteceu o estopim para recomeçar a minha coleção, agora dividida com meu filho. Encontrei o grupo Para Sempre Ferrorama no Facebook. Fiz muitas descobertas e ganhei muito amigos, que, apesar de não conhecê-los pessoalmente, compartilham comigo a mesma paixão. Posteriormente surgiu o grupo Ferrorama Viva esta Ferrovia. Descobri que o Ferrorama teve início no Japão com a linha Super Rail da fábrica Tomy, dentre tantas novidades!
Agora, através do Blog do Ferrorama, compartilho as informações que aprendi com meus amigos. Venha fazer parte também de nosso grupo no Facebook: Ferrorama, Viva esta Ferrovia.
Dando sequência à Série XP do Ferrorama, a Estrela lança o XP 400. Apesar de ainda utilizar como locomotiva a D51 (Maria Fumaça), o conjunto vem com uma grande novidade: saem de cena os vagões de carga para surgir o vagão de passageiros na cor azul!
Outros itens também inéditos são acrescentados, como o cruzamento rodoviário com cancela, e os trilhos de aclive/declive junto com os pilares, que permitem o trem rodar em um nível acima do chão.
Acompanhem o vídeo explicativo sobre o XP 400 feito pelo nosso colaborador Francismar Santarosa.
A Estrela fabricou para seu Ferrorama o controle com 02 alavancas de mudança de direção. Mas você sabia que existe um controle com 05 alavancas?! Isso mesmo! A Tomy do Japão, além da Geyper da Espanha, disponibilizou para o Super Rail Black (Ferrorama japonês) este dispositivo que permite também a mudança de velocidade e a parada das locomotivas.
Infelizmente, estas funções inéditas para os brasileiros funcionam apenas para os trens japoneses e espanhóis, pois a Estrela não projetou suas locomotivas para a mudança de velocidade e para a parada.
O pequeno Gabriel com seu Ferrorama personalizado!
Para um pai, sempre é muito gratificante conseguir transmitir suas experiências para seus filhos. E o Ferrorama vai despertando cada vez mais a criatividade e a paixão! Depois de Francismar e Rafael, agora o destaque vai para Miguel e seu filho Gabriel, com o Ferrorama personalizado "Gabriel Ville"!
Miguel elaborou adesivos exclusivos em homenagem a seu filho! Parabéns aos dois! E continuem vivendo as emoções deste brinquedo que atravessa gerações!
Detalhe de alguns adesivos da coleção da dupla Miguel e Gabriel!
O Ferrorama da Estrela teve sua origem a partir do Super Rail Black do Japão. Por lá a variedade de modelos de locomotivas e vagões é muito maior. Dentre dezenas de artigos inéditos, está o vagão cegonha!
Este vagão tem a capacidade de transportar carrinhos e desperta o desejo de muitos colecionadores! Nesta foto são utilizados carros do Hot Wheels, mas a fabricante japonesa também disponibilizou seus carrinhos de miniatura, série Tomica.
Conjunto Super Rail Automatico (Ferrorama espanhol).
Assim como a Estrela, a fabricante espanhola Geyper também adquiriu uma licença da Tomy do Japão para produzir seus trens de brinquedo baseados no Super Rail Black. E assim nasceu o Super Rail Automatico.
A versão espanhola do Ferrorama possuiu 03 conjuntos, com a diferença principal entre elas em relação à quantidade de trilhos. A locomotiva e os vagões disponíveis nos conjuntos são sempre os mesmos, mudando apenas as cores. Mas são exclusivos do Super Rail Automatico, não existindo nem no Japão. Foram baseados nos trens de passageiros disponíveis na Espanha. A locomotiva é uma reprodução da ALCO DL 500 movida a diesel. Uma versão parecida foi produzida pela Tomy para exportação aos EUA.
Outro destaque é a presença do painel de alavancas com 05 funções, artigo inédito para o Brasil. Curiosamente, a Geyper produziu apenas curvas tipo B, com raio maior do que as curvas tipo C disponibilizadas pela Estrela.
Composição verde do Super Rail Automatico (Ferrorama espanhol).
Ele sempre exerceu muito fascínio entre os brasileiros. Na sua terra natal, Japão, é conhecido por Shinkansen, e no Ocidente ganhou o apelido de trem bala devido à sua velocidade e ao seu formato. O Shinkansen também ganhou uma versão para o Ferrorama, ou melhor, para o Super Rail Black (Ferrorama japonês) fabricado pela Tomy.
Depois do simplório XP 100, a Estrela lança em sequência o XP 200 e XP 300. Dois modelos bem semelhantes entre si, com a diferença em relação à quantidade de trilhos, um pouco maior a favor do XP 300.
Nesses modelos foi incorporado o belíssimo vagão tanque amarelo, além do trilho de engate/desengate e os desvios simples. Acessórios como o semáforo que se acopla aos trilhos e o para-choque também foram adicionados.
A seguir assistam à explicação dos itens do XP 200 e do XP 300 feitas pelo nosso colaborador Francismar Santarosa:
Após lançar 04 modelos (XPs 100, 200, 300 e 400) baseados na locomotiva D51 (Maria Fumaça), a Estrela finalmente disponibiliza outra locomotiva para o Ferrorama. O conjunto XP 500 chega com a ED75 azul, versão em brinquedo da locomotiva elétrica do Japão. Semelhante às correspondentes japonesas, ela não acende os faróis. Mas logo a fabricação do XP 500 é substituída pelo XP 600.
Conjunto do XP 100 da Estrela, o primeiro a ser fabricado.
Acredita-se que entre 1979 e 1980 a Estrela tenha começado a produzir o primeiro conjunto do Ferrorama baseado nos trens da linha Super Rail Black da japonesa Tomy. Era um modelo bem simples. De acordo com nosso colaborador Douglas Bulhões, "possui um circuito pequeno, o menor de todos em um simples formato oval,
mas foi o precursor de vários modelos produzidos. Era composto apenas
de uma locomotiva (D51 "Maria Fumaça") sem farol, um vagão carvoeiro, um vagão de carga, 8
curvas, uma reta pequena, uma reta grande, dois postes, uma alavanca de
retorno e um sinaleiro sem escada."
Sob licença da Tomy do Japão, que fabricava a linha "Super Rail Black", a Estrela trouxe para o Brasil dois modelos de locomotivas para seus conjuntos de Ferrorama. Trata-se da D 51, popular Maria Fumaça, e da ED 75, uma locomotiva elétrica. Estas duas locomotivas ganharam várias versões, sempre modificando as cores ou incorporando faróis que acendiam. Posteriormente abordaremos as várias versões de cada.
A D 51 era a mais famosa entre os brasileiros, e virou símbolo do Ferrorama. Perfeitamente compreensível, pois a Maria Fumaça sempre fez parte de nossa história ferroviária. Também compreensível o fato da Estrela não ter fabricado outras locomotivas lançadas pela Tomy, pois a maioria dos modelos japoneses eram desconhecidos no Brasil, mas bem que a fabricante brasileira poderia ter investido em modelos exclusivos nacionais, assim como a Geyper fez na Espanha.
XP 100 Relançamento da Estrela, foto de Fábio Barreiro.
Ainda não foi desta vez. Depois de revoltar seus fiéis consumidores com uma versão chinesa do Ferrorama, a Estrela volta a decepcionar com esta versão econômica do glorioso trem de brinquedo dos anos 80/90. O XP 100, primeiro modelo lançado no Brasil, voltou a ser fabricado numa edição comemorativa. Contudo, faltou o famoso cromado dos trilhos, além do material utilizado na confecção do produto ser claramente inferior ao original.
Isto sem contar com o desleixo no controle de qualidade, pois segundo relatos dos compradores, foram encontradas locomotivas defeituosas e até vagões quebrados! E olha que o preço é bem salgado, cerca de 219 reais!
Fica a expectativa de novos relançamentos, mas com uma qualidade compatível com a história do 1° trem elétrico produzido no Brasil!
Todo time de futebol tem a denominação de seu torcedor: vascaínos, palmeirenses, corintianos, e por aí vai...Buscando uma palavra para definir os fãs e admiradores do Ferrorama, abriu-se uma discussão no grupo "Ferrorama, Viva esta Ferrovia" do Facebook em busca do melhor vocábulo. A palavra escolhida foi "ferroramista" e seu criador foi o colecionador Salvador Gomes.
Coube à ferroramista Daiélli dos Santos a inspiração para sua melhor definição:
A Estrela fabricou nos anos 80 e 90. Na época o Ferrorama foi um grande sucesso, apesar da instabilidade econômica do país. As crianças daquele tempo hoje são jovens pais e mães. Como a magia deste pequeno trem não envelhece, a tradição agora é compartilhada e passada para a nova geração. Apesar da forte concorrência com os brinquedos eletrônicos, games e internet, quando os pequenos conhecem o Ferrorama, não conseguem resistir! Na foto temos o colecionador Francismar de Tupi Paulista ao lado de seu filho e "sócio" Rafael com seus conjuntos da primeira série XP!
Colecionador do Ferrorama Francismar com seu filho Rafael.
Você sabia que o Ferrorama foi criado no Japão? Pois é, a indústria de brinquedos Tomy fabricou na década de 70 a linha "Super Rail" e na década de 80 a linha "Super Rail Black", com muitos tipos de locomotivas, vagões e acessórios, como túnel, estação, passarela, etc. Por isso o título do blog possui os ideogramas japoneses correspondentes ao Super Rail Black. A Estrela trouxe para o Brasil dois tipos de locomotivas e alguns vagões e incorporou o trenzinho da Tomy para a sua linha Ferrorama. Aqui no blog vamos conferir vários modelos do Super Rail e Super Rail Black! Aguardem!
Olá, sou colecionador do Ferrorama, o trenzinho de brinquedo fabricado pela Estrela nos anos 80/90. Neste blog vamos compartilhar muitas fotos e curiosidades sobre este brinquedo que atravessa gerações. Comprem seus bilhetes na estação e todos a bordo!
