Exclusivo do Japão: vagão cegonha!

Vagão cegonha sendo puxado pela ED 75 XP 600.

O Ferrorama da Estrela teve sua origem a partir do Super Rail Black do Japão. Por lá a variedade de modelos de locomotivas e vagões é muito maior. Dentre dezenas de artigos inéditos, está o vagão cegonha!

Este vagão tem a capacidade de transportar carrinhos e desperta o desejo de muitos colecionadores! Nesta foto são utilizados carros do Hot Wheels, mas a fabricante japonesa também disponibilizou seus carrinhos de miniatura, série Tomica.

Ferrorama também fala espanhol!

Conjunto Super Rail Automatico (Ferrorama espanhol).

Assim como a Estrela, a fabricante espanhola Geyper também adquiriu uma licença da Tomy do Japão para produzir seus trens de brinquedo baseados no Super Rail Black. E assim nasceu o Super Rail Automatico.

A versão espanhola do Ferrorama possuiu 03 conjuntos, com a diferença principal entre elas em relação à quantidade de trilhos. A locomotiva e os vagões disponíveis nos conjuntos são sempre os mesmos, mudando apenas as cores. Mas são exclusivos do Super Rail Automatico, não existindo nem no Japão. Foram baseados nos trens de passageiros disponíveis na Espanha. A locomotiva é uma reprodução da ALCO DL 500 movida a diesel. Uma versão parecida foi produzida pela Tomy para exportação aos EUA.

Outro destaque é a presença do painel de alavancas com 05 funções, artigo inédito para o Brasil. Curiosamente, a Geyper produziu apenas curvas tipo B, com raio maior do que as curvas tipo C disponibilizadas pela Estrela.

Composição verde do Super Rail Automatico (Ferrorama espanhol).

Ferrorama também possui trem bala!

Trem bala Shinkansen série 00 versão Ferrorama.

Ele sempre exerceu muito fascínio entre os brasileiros. Na sua terra natal, Japão, é conhecido por Shinkansen, e no Ocidente ganhou o apelido de trem bala devido à sua velocidade e ao seu formato. O Shinkansen também ganhou uma versão para o Ferrorama, ou melhor, para o Super Rail Black (Ferrorama japonês) fabricado pela Tomy.

XP 200 e XP 300

Conjunto do XP 200.

Depois do simplório XP 100, a Estrela lança em sequência o XP 200 e XP 300. Dois modelos bem semelhantes entre si, com a diferença em relação à quantidade de trilhos, um pouco maior a favor do XP 300.

Nesses modelos foi incorporado o belíssimo vagão tanque amarelo, além do trilho de engate/desengate e os desvios simples. Acessórios como o semáforo que se acopla aos trilhos e o para-choque também foram adicionados.

A seguir assistam à explicação dos itens do XP 200 e do XP 300 feitas pelo nosso colaborador Francismar Santarosa:

As várias faces da ED 75 brasileira!

Locomotiva ED 75 do XP 500.

 

 

Após lançar 04 modelos (XPs 100, 200, 300 e 400) baseados na locomotiva D51 (Maria Fumaça), a Estrela finalmente disponibiliza outra locomotiva para o Ferrorama. O conjunto XP 500 chega com a ED75 azul, versão em brinquedo da locomotiva elétrica do Japão. Semelhante às correspondentes japonesas, ela não acende os faróis. Mas logo a fabricação do XP 500 é substituída pelo XP 600.

XP 100: Como tudo começou!

Conjunto do XP 100 da Estrela, o primeiro a ser fabricado.

Acredita-se que entre 1979 e 1980 a Estrela tenha começado a produzir o primeiro conjunto do Ferrorama baseado nos trens da linha Super Rail Black da japonesa Tomy. Era um modelo bem simples. De acordo com nosso colaborador Douglas Bulhões, "possui um circuito pequeno, o menor de todos em um simples formato oval, mas foi o precursor de vários modelos produzidos. Era composto apenas de uma locomotiva (D51 "Maria Fumaça") sem farol, um vagão carvoeiro, um vagão de carga, 8 curvas, uma reta pequena, uma reta grande, dois postes, uma alavanca de retorno e um sinaleiro sem escada."

Confiram no vídeo abaixo o XP 100 em ação!

 

As locomotivas do Ferrorama

Composição do XP 200 com locomotiva D 51.

Sob licença da Tomy do Japão, que fabricava a linha "Super Rail Black", a Estrela trouxe para o Brasil dois modelos de locomotivas para seus conjuntos de Ferrorama. Trata-se da D 51, popular Maria Fumaça, e da ED 75, uma locomotiva elétrica. Estas duas locomotivas ganharam várias versões, sempre modificando as cores ou incorporando faróis que acendiam. Posteriormente abordaremos as várias versões de cada.

A D 51 era a mais famosa entre os brasileiros, e virou símbolo do Ferrorama. Perfeitamente compreensível, pois a Maria Fumaça sempre fez parte de nossa história ferroviária. Também compreensível o fato da Estrela não ter fabricado outras locomotivas lançadas pela Tomy, pois a maioria dos modelos japoneses eram desconhecidos no Brasil, mas bem que a fabricante brasileira poderia ter investido em modelos exclusivos nacionais, assim como a Geyper fez na Espanha.

ED 75 do Ferrorama, esta do XP 600.

XP 100 relançamento não atende às expectativas dos fãs

XP 100 Relançamento da Estrela, foto de Fábio Barreiro.

Ainda não foi desta vez. Depois de revoltar seus fiéis consumidores com uma versão chinesa do Ferrorama, a Estrela volta a decepcionar com esta versão econômica do glorioso trem de brinquedo dos anos 80/90. O XP 100, primeiro modelo lançado no Brasil, voltou a ser fabricado numa edição comemorativa. Contudo, faltou o famoso cromado dos trilhos, além do material utilizado na confecção do produto ser claramente inferior ao original.

Isto sem contar com o desleixo no controle de qualidade, pois segundo relatos dos compradores, foram encontradas locomotivas defeituosas e até vagões quebrados! E olha que o preço é bem salgado, cerca de 219 reais!

Fica a expectativa de novos relançamentos, mas com uma qualidade compatível com a história do 1° trem elétrico produzido no Brasil!

Você sabe o que é ferroramista?

Todo time de futebol tem a denominação de seu torcedor: vascaínos, palmeirenses, corintianos, e por aí vai...Buscando uma palavra para definir os fãs e admiradores do Ferrorama, abriu-se uma discussão no grupo "Ferrorama, Viva esta Ferrovia" do Facebook em busca do melhor vocábulo. A palavra escolhida foi "ferroramista" e seu criador foi o colecionador Salvador Gomes.

Coube à ferroramista Daiélli dos Santos a inspiração para sua melhor definição: 

Ferrorama atravessa gerações!

A Estrela fabricou nos anos 80 e 90. Na época o Ferrorama foi um grande sucesso, apesar da instabilidade econômica do país. As crianças daquele tempo hoje são jovens pais e mães. Como a magia deste pequeno trem não envelhece, a tradição agora é compartilhada e passada para a nova geração. Apesar da forte concorrência com os brinquedos eletrônicos, games e internet, quando os pequenos conhecem o Ferrorama, não conseguem resistir! Na foto temos o colecionador Francismar de Tupi Paulista ao lado de seu filho e "sócio" Rafael com seus conjuntos da primeira série XP!

Colecionador do Ferrorama Francismar com seu filho Rafael.

Só a Estrela não enxerga!

Ferrorama teve origem no Japão!

Você sabia que o Ferrorama foi criado no Japão? Pois é, a indústria de brinquedos Tomy fabricou na década de 70 a linha "Super Rail" e na década de 80 a linha "Super Rail Black", com muitos tipos de locomotivas, vagões e acessórios, como túnel, estação, passarela, etc. Por isso o título do blog possui os ideogramas japoneses correspondentes ao Super Rail Black. A Estrela trouxe para o Brasil dois tipos de locomotivas e alguns vagões e incorporou o trenzinho da Tomy para a sua linha Ferrorama. Aqui no blog vamos conferir vários modelos do Super Rail e Super Rail Black! Aguardem!

Bem vindos ao mundo do Ferrorama!

Olá, sou colecionador do Ferrorama, o trenzinho de brinquedo fabricado pela Estrela nos anos 80/90.  Neste blog vamos compartilhar muitas fotos e curiosidades sobre este brinquedo que atravessa gerações. Comprem seus bilhetes na estação e todos a bordo!